É preciso deixar-se fecundar por uma semente do sentido, através do seu MOTE, ou seja, o fio conductor que estimula, em sua reflexão profunda, o espírito crítico e nos predispõe a compreender. É como deixar-se fecundar por uma semente do sentido.
Isso vai além das nossas metas, aquilo que escolhemos realizar, onde desejamos chegar, mas também uma coerência das relações lógicas entre os elementos da nossa vida, conceitos, idéias, fatos, experiências e redes semânticas.
É um olhar que me faz prestar atenção ao que faz regredir, ao que por hábito de um comportamento me impede de chegar a grande transcendência da vida. O perigo é a leitura metafórica em um nível de realidade apenas, por que o fazemos a cada dia, fazemos leituras parciais dos sinais da vida, que nos mostram caminhos, que por um anafalbetismo de sinais em várias realidades apenas lemos o que que queremos ler. A Bíblia por exemplo pode ser lida em 7 níveis de realidade e quantas são as vezes que nos deparamos com interpretações ainda vinculadas ao nível de realidade muito restrito e incapaz. Como transmitir o indizível?
É por isso que acredito que a arte pode ser um caminho de desenvolvimento, pois o mundo que vejo através da ilusão da arte pode ser mais forte que a ilusão do mundo físico. O silêncio é a voz do seu interior mais profundo, onde relaciono minha missão de alma a minha existência. Quando associo minha conexão divina a meu caminho terreno sinto o gosto dos dissabores e a escuridão me leva a luz da força interior. Nessa trajetória terrena precisamos da conexão divina.
Afinal a transformação é uma alteração do interior que se reflete no exterior. É no mundo físico que teremos a possibilidade de vivenciar a totalidade, através da consciência que tudo é reflexo do todo e a iluminação é um processo que através do autoconhecimento das nossas multicaracterísticas, nossas personas estejam conectadas a uma causa maior em vibração crescente através da aceitação do que somos em todos os sentidos, inclusive de nossas sombras.
É a prática do que queremos no mundo em nós mesmos que nos estimula a percepção e com isso melhora as ressonâncias e atrações que queremos!
Fernanda Dutra é Formada em Administração de Empresas pela Universidade Paulista e Artes Plásticas pela Escola Panamericana de Arte. Pós-graduada em Gestão Estratégica de Pessoas e em Marketing ambas pelo Mackenzie. Pós – graduada em Transdisciplinaridade em Educação, Saúde, Liderança e Cultura de paz pela Universidade da Paz.
