Já levantamos e nos questionamos o quanto estamos consumindo vorazmente o planeta Terra? O mistério das coisas prontas? Até onde podemos desenvolver economicamente sem arrasar a vida na nossa querida Gaia? Há um grande paradoxo no crescimento versus desenvolvimento bem sabemos disso.
A raiz da palavra desenvolvimento vem de não envolvimento, isso a torna uma palavra perigosa. O não envolvimento pode destruir o que temos de mais precioso neste mundo. Por isso é tão importante a simplicidade voluntária onde evitamos gastos inúteis e procuramos em nós mesmos as causas íntimas desta situação. É aquele olhar que te faz questionar o motivo de trabalhar tanto para ter coisas e no fundo não ter tempo para usufrui-las não é mesmo?
Por isso a força da simplicidade que é complexa é ainda uma reflexão tão profunda! Não podemos esquecer que somos todos um, que a fantasia da separatividade nos traz uma falsa ilusão que estamos separados uns dos outros e que estamos separados da natureza. e isso pode nos custar muito.
Podemos começar tomando conciência do nosso olhar perante o mundo, que é exatamente o que projetamos da nossa essência. Ora se o olhar muda de acordo com a pessoa, poderia dizer que várias pessoas olhando para o mesmo objeto no mesmo momento nunca vão ter a mesma visão, da mesma maneira. Por que não desenvolver um olhar para a transição?
Um olhar onde o outro é parte do meu eu, em uma visao íntegra tanto do homem econômico quanto da sociedade.Um olhar que promove o crescimento com base no ganho mútuo. Um olhar onde não preciso me apegar por que há espaço e oportunidades para todos!
Vamos praticar este olhar?
Fernanda Dutra é Formada em Administração de Empresas pela Universidade Paulista e Artes Plásticas pela Escola Panamericana de Arte. Pós-graduada em Gestão Estratégica de Pessoas e em Marketing ambas pelo Mackenzie. Pós – graduada em Transdisciplinaridade em Educação, Saúde, Liderança e Cultura de paz pela Universidade da Paz.